segunda-feira, 30 de setembro de 2013

I Troféu de Temp-O

O Hospital da Prelada, no Porto, recebeu a prova de encerramento do III Circuito de Orientação de Precisão “Todos Diferentes, Todos Iguais”. Uma manhã de desporto para todos, que marcou a estreia da disciplina de TempO em Portugal e deu a conhecer os primeiros campeões nacionais de Orientação Adaptada.


Teve lugar no dia de ontem a terceira edição do Open de Orientação de Precisão do Hospital da Prelada. Organizado pelo DAHP – Núcleo de Desporto Adaptado do Hospital da Prelada e contando com os apoios da Santa Casa da Misericórdia do Porto, Grupo Desportivo dos Quatro Caminhos, Federação Portuguesa de Orientação e Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Intelectual, o evento chamou aos espaços envolventes daquele estabelecimento de saúde um total de 34 atletas, distribuídos pelas vertentes de Precisão e Adaptada. Apadrinharam o evento Emanuel Silva, canoísta que recentemente se sagrou Campeão do Mundo de K2 500 metros e Bento Amaral, Campeão do Mundo de Vela Adaptada e autor do livro “Sobreviver”.

Com as boas graças de S. Pedro, a competição teve início com a disputa do I Campeonato Nacional de Orientação Adaptada e no qual Bruno Gaspar e Ana Oliveira, ambos do Clube Gaia, levaram a melhor sobre os seus mais diretos adversários. No setor masculino, Bruno Gaspar conseguiu o pleno de respostas certas (10/10), concluindo a prova empatado com os seus companheiros de clube João Encarnação e Domingos Oliveira. Valeu-lhe a maior rapidez ao longo dos 700 metros do percurso, batendo por margem confortável os seus adversários e gravando o seu nome a ouro num Livro de Honra acabado de estrear. Já no setor feminino Ana Oliveira foi mesmo a mais certeira, igualando os três atletas do pódio masculino com um pleno de respostas corretas. De nada valeu a Paula Santos e a Graça Fernandes, também elas do Clube Gaia, terem sido mais rápidas que a vencedora, porque uma resposta errada no caso de Paula Santos e duas decisões menos acertadas de Graça Fernandes acabaram por relegá-las para as posições imediatas.


Vitória de Nuno Pires na prova de TempO

A segunda parte do evento levou os participantes no I Troféu Nacional de TempO até ao Parque da Prelada, onde se confrontaram com uma disciplina que se apresentou em Portugal pela primeira vez. Variante da Orientação de Precisão composta apenas por pontos cronometrados, o TempO constituiu uma agradável surpresa para todos, tanto pela desafio inerente à necessidade de responder acertada e rapidamente aos vinte e quatro pontos que compunham o percurso, como pelo facto de todos os participantes se encontrarem em pé de igualdade em cada uma das seis estações, independentemente do grau de mobilidade de cada um. Confirmando o favoritismo que lhe era atribuído, o líder da Taça de Portugal de Orientação de Precisão 2013, Nuno Pires (Ori-Estarreja), acabou por ser o grande vencedor desta singular competição, concluindo com um total de 391,5 segundos (211,5 segundos de tempo de prova e 180 segundos de penalização, correspondente a seis respostas erradas). Nuno Rebelo (Ori-Estarreja) foi segundo classificado com 443 segundos, enquanto a terceira posição ficou “em casa”, na posse do atleta internacional paralímpico Ricardo Pinto (DAHP), a distantes 206,5 segundos do vencedor.

No final, Nuno Pires fez questão de realçar o significado desta vitória “por razões pessoais”, dedicando-a inteiramente à esposa, a recuperar do parto. Referindo-se à sua prestação, mas sempre adiantando que “a pressão de ser pai fala mais alto”, o atleta acrescentou: “Consegui afastar a pressão da prova e, apesar das noites mal dormidas, consegui atingir um nível de relaxamento entre estações e de concentração nos momentos da verdade que não pensava ser possível. Esta confiança permitiu-me ser em simultâneo rápido a decidir e não falhar demasiado.” De referir ainda que o III Open de Orientação de Precisão do Hospital da Prelada contou com a presença do Presidente da Federação Portuguesa de Orientação que, no final, e antes mesmo de entregar os diplomas aos atletas que mais se distinguiram na temporada de 2012, fez questão de, numa breve alocução, salientar o espírito voluntário inerente aos amantes da modalidade, referindo-se em particular àqueles que tanto têm dado do seu tempo em prol da Orientação de Precisão, “uma disciplina pequenina mas que não pára de crescer”.


Resultados

I Campeonato Nacional de Orientação Adaptada

Masculinos
1º Bruno Gaspar (Clube Gaia) 10/10 pontos (7:07)
2º João Encarnação (Clube Gaia) 10/10 pontos (9:02)
3º Domingos Oliveira (Clube Gaia) 10/10 (9:14)
4º João Faure (Clube Gaia) 6/10 (19:30)

Femininos
1º Ana Oliveira (Clube Gaia) 10/10 pontos (12:18)
2º Paula Santos (Clube Gaia) 9/10 (10:49)
3º Graça Fernandes (Clube Gaia) 8/10 (12:13)
4º Cristina Soares (Clube Gaia) 3/10 (22:30)


I Troféu Nacional de Tempo

1º Nuno Pires (Ori-Estarreja) 391,5 segundos
2º Nuno Rebelo (Ori-Estarreja) 443 segundos
3º Ricardo Pinto (DAHP) 597 segundos
4º Aida Correia (GD4C) 616,5 pontos
5º Júlio Guerra (DAHP) 634 pontos
6º Luís Machado (TST) 655,5 pontos

By: orientovar.blogspot.com

Rui Costa campeão do mundo de ciclismo


Rui Costa sagrou-se campeão do mundo de ciclismo, ao vencer a prova de fundo dos Mundiais de Itália, em Florença.

É a primeira vez que um ciclista português ganha o Mundial.

O ciclista da Póvoa de Varzim está a viver um ano fenomenal. Depois do triunfo na Volta à Suíça e das duas vitórias em etapas na Volta à França, o atleta da Póvoa de Varzim sagrou-se agora campeão do mundo, ganhando, assim, o direito a usar a camisola arco-íris durante um ano.

O português superiorizou-se nos metros finais ao espanhol Joaquim Rodríguez. Tal como há um ano, o espanhol Alejandro Valverde ficou em terceiro, cortando a meta 16 segundos depois de Rui Costa.

À Lusa, o português confessou a alegria com o triunfo: “Eu acho que ainda não assimilei. Como tenho dito, é um sonho. Sempre sonhei ser campeão do mundo e hoje poder realizá-lo... Acho que é algo que não acreditava e que agora estou a viver. Vou vivê-lo da melhor forma.”

O ciclista poveiro não hesitou em eleger o triunfo na prova de estrada dos Mundiais de Florença como “o ponto mais alto” da sua carreira e assumiu estar desejoso para mostrar em Portugal a camisola arco-íris de campeão do mundo.

“Em princípio, tinha a Volta à China para fazer, mas creio que irei fazer a Lombardia, já com a camisola de campeão do mundo. Tenho de desfrutar ao máximo o resto da temporada”, prosseguiu, escusando-se a traçar objectivos para a próxima temporada, que correrá pela Lampre-Merida.

CLASSIFICAÇÃO
1. Rui Costa (Portugal), 7h25m44s
2. Joaquim Rodríguez (Espanha), m.t.
3. Alejandro Valverde (Espanha), a 16s
4. Vincenzo Nibali (Itália), a 16s
5. Andriy Grivko (Ucrânia), a 31s
6. Peter Sagan (Eslováquia), a 34s
7. Simon Clarke (Austrália), m.t.
8. Maxim Iglinskiy (Cazaquistão), m.t.
9. Philippe Gilbert (Bélgica), m.t.
10. Fabian Cancellara (Suíça), m.t.

Tenista João Sousa conquista torneio de Kuala Lumpur


João Sousa tornou-se ontem no primeiro tenista português a conquistar um troféu do circuito ATP, ao vencer o torneio de Kuala Lumpur, batendo na final o francês Julien Benneteau, quinto cabeça de série.

O número um luso e 77.º da hierarquia mundial deu a volta ao encontro com o gaulês, 33.º, e venceu por 2-6, 7-5, 6-4, ao fim 2:18 horas, com Benneteau a somar a nona derrota em outras tantas finais no circuito principal.

João Sousa, de 24 anos, é o primeiro português a vencer uma final de um torneio do circuito ATP, depois de ter imitado o feito de Frederico Gil, que, em 2010, atingiu o encontro decisivo do Estoril Open.

Num excelente percurso em Kuala Lumpur, João Sousa eliminou, entre outros, o espanhol David Ferrer, primeiro cabeça de série e número quatro do Mundo, e o austríaco Jurgen Melzer, quarto pré-designado.

Com este triunfo, João Sousa arrecadou 158.000 dólares (cerca de 117.000 euros) e 250 pontos, que lhe deverão permitir tornar-se no melhor português de sempre na hierarquia mundial, ultrapassando o 59.º posto de Rui Machado em 03 de outubro de 2011.

domingo, 8 de setembro de 2013

Hugo Ribeiro campeão da Europa em águas abertas


O português Hugo Ribeiro sagrou-se, este sábado, campeão europeu de masters na prova de 3000 metros de águas abertas, que se realizou hoje em Eindhoven (Holanda).

A competir no escalão de 25-29 anos, o nadador do Gespaços venceu a prova com 33.42,90 minutos, deixando Erik Schroeder (33.51,35) na segunda posição, enquanto Joris Mathias Buyl (34.11,95) completou o pódio.

Vice-campeão nacional dos 10 quilómetros, o nadador do Gespaços já tinha participado esta época em etapas da Taça do Mundo e da Europas.

By: Abola

CANOÍSTAS PORTUGUESES BRILHAM EM DUISBURGO


Emanuel Silva e João Ribeiro Campeões do Mundo  sagraram-se, domingo passado, campeões mundiais em K2 500 metros.

A dupla portuguesa conquistou a medalha de ouro ao terminar a prova com um tempo de 1.32,662 minutos, superando a dupla da Bielorrússia, formada por Raman Piatrushenka e Vadzim Mkhneu (1.32,711), e da França, constituída por Sebastien Jouve e Maxime Beaumon (1.33,023), medalhas de prata e bronze, respetivamente.

Esta é a quarta medalha de Portugal em Campeonatos do Mundo, a primeira de ouro.

domingo, 11 de agosto de 2013

Mundiais João ‘’Fantástico’’ Vieira é 4º nos 20 km marcha


João Vieira foi este Domingo quarto classificado nos 20 km Marcha dos Campeonatos do Mundo de Atletismo, evento que decorre em Moscovo até ao próximo dia 18 de Agosto.

Numa prova em que o favoritismo era repartido por russos, japoneses e chineses, João e Sérgio Vieira, os dois portugueses em prova, resguardaram-se no meio pelotão na primeira légua, com Sérgio Vieira a descolar antes da passagem nos 10 km.

Depois de uma passagem em 18º nos 10 km e em 10º nos 15 km, João Vieira aproveitou os seus 37 anos de experiência para recuperar 5 lugares na última légua, beneficiando ainda da desclassificação de Erick Barrondo da Guatemala.

João concluiu na quarta posição em 1:22:05 horas, atrás do russo Aleksandr Ivanon, que venceu a prova, do chinês Ding Chen que conquistou a prata e do espanhol Miguel Ángel López que arrecadou o bronze.

“Este é um resultado que supera em larga margem os meus objectivos para estes Mundiais de Atletismo. Foi uma prova onde a experiência contou muito. Eu não sou um atleta de atacar cedo, já na última Taça da Europa tinha ganho muitos lugares nos últimos cinco quilómetros e hoje voltou a acontecer”, disse o atleta português no final do seu melhor resultado de sempre numa prova Internacional.

Referindo-se ao quarto lugar de Moscovo como “o melhor de sempre, apesar das duas medalhas de bronze nos Europeus, e que é fruto do trabalho que tenho feito nos últimos tempos e do apoio da Federação Portuguesa de Atletismo na preparação destas competições”, referiu o atleta de 37 anos.

“Agora? Agora é descansar e preparar a próxima época com a mesma dedicação”, concluiu o capitão da seleção nacional nos Mundiais de 2013.

Sérgio Vieira, que a meio da prova estava na 50ª posição, recuperou alguns lugares na parte final para terminar como 39º classificado com 1:28:34 horas.


By: fpatletismo.pt

sábado, 10 de agosto de 2013

Mundiais Edi Maia falha passagem à final, com varas alheias


O português Edi Maia falhou o apuramento para a final do concurso do salto com vara dos Mundiais de atletismo, que começaram hoje em Moscovo, e atribuiu o falhanço ao facto de ter saltado com varas alheias.

"Isso prejudicou-me muito. Se tivesse saltado com as minhas varas, estaria na final", afirmou Edi Maia, depois de ter falhado a marca dos 5,50 metros, sem as suas varas, que se extraviaram na viagem para Moscovo.

O português deixou um agradecimento à delegação brasileira: "As varas não são semelhantes. São da mesma marca, mas é sempre diferente. Agradeço à Federação Brasileira, por me ter emprestado as varas".

"Mesmo assim consegui ultrapassar os 5,40 metros, mas fico frustrado por terem passado atletas com a marca de 5,50", frisou, claramente triste, o atleta luso, que tinha como marca de inscrição 5,70.

As varas de Edi Maia não chegaram a Moscovo no mesmo voo do atleta, desconhecendo-se o seu paradeiro, com o atleta português a não excluir a possibilidade de encontrar os responsáveis.

"Vou falar com o treinador e ver se vale a pena processar. Não sei onde se encontram as varas. Se calhar, perderam-se", explicou o saltador luso, segundo o qual o custo das varas extraviadas é de cinco a seis mil euros.

Apesar deste contratempo, Edi Maia promete não desistir e continuar a lutar pelos seus objetivos.

Quando interrogado se não "tinha de ir à bruxa", também por uma vara se ter partido no campeonato da Europa, respondeu com um sorriso: "Tenho é de treinar mais e melhor".


By: Notícias ao minuto